Medicina Espiritual

O termo materialismo é também utilizado para designar a atitude ou o comportamento daqueles que se apegam aos bens, valores e prazeres materiais. No século passado vivíamos no ápice do materialismo, em todos os setores da vida humana – inclusive no campo da saúde. Todos os procedimentos e condutas adotadas na medicina – eram visando apenas o corpo, a matéria.

Porém, desde 1988 a OMS (Organização Mundial de Saúde) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID – Código Internacional de Doenças – que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.

O CID-10, item F.44.3 – define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.

Mesmo assim, são raros os profissionais da saúde que conhecem e tem a conduta pautada também no espiritual – analisando e observando o paciente como – corpo e alma. Mas, a ciência medica evolui para este prisma, mudando de comportamento e atitude. Fruto por exemplo dos inúmeros exames que não conseguem detectar as prováveis causas dos  sofrimentos dos pacientes – chegando alguns a orientar: esta sua doença é emocional; você tem alguma religião? entre outras. Mostrando-se impotentes diante de sinais e sintomas que não conseguem resolver e solucionar com os métodos e produtos existem no mundo material.

Desta forma, não temos duvidas que a Medicina atual – caminha para uma transformação sem volta – passando a proceder no campo da verdade. Tratando o paciente no âmbito – corpo e alma.

Quem disse que aquilo que está alem da compreensão humana – não é capaz de alterar nosso estado de saúde?

Reiki na Mídia: Revista Bons Fluidos Fev/12

Revista: Bons Fluidos

Data: Fev/2012

Matéria: Ciência e Meditação em Sintonia

A revista Bons Fluidos está com uma matéria muito interessante sobre a Ciência e a Meditação, e abaixo cito alguns pontos em que o Reiki é mencionado, dentro do contexto da medicina integrativa citada na matéria.

Ciência e Meditação em Sintonia

Esqueça aquele jeito antigo de tratar a meditação. Nada de defini-la como uma prática “alternativa”- isso é um conceito ultrapassado. Hoje, ela tem o respeito da ciência e frequenta hospitais, classificadas agora como uma técnica complementar ou integrativa, parceira valiosa para o tratamento médico em várias áreas da saúde…

Meditar não é tentar esvaziar a mente”, diz Elisa Kozasa, e explica: “Meditação exige dedicação. Na prática de Mindfulness você é o observador, atento às imagens que aparecem na mente, sem se apegar ou distrair com elas.Isso ajuda a reconhecer seus padrões de pensamento. Refletir sobre essas imagens é uma segunda etapa, que pode conduzir ao aperfeiçoamento pessoa;”, diz a pesquisadora, um das pioneiras nas pesquisas sobre os efeitos de práticas contemplativas, em que se incluem técnicas oriundas de sistemas tradicionais, como a medicina chinesa e a indiana, acupuntura, reiki, ioga, massagens energéticas, relaxamento, entre outras, que trabalham a energia do nosso corpo, estimulando uma reação aos sintomas das doenças.”

“…A medicina integrativa surgiu nos Estados Unidos na década de 1970. Faz uso de todo tipo de terapia consagrada cientificamente, seja ela convencional ou complementar, unindo os conhecimentos da medicina tradicional oriental, com sua abordagem holística, e a ocidental, apoiada na produção científica e na tecnologia. Essa terapêutica aborda de forma integral o processo de cura, envolvendo mente, corpo e espírito. Acupuntura, reiki, ioga, meditação, orientação nutricional harmonizam a energia do nosso corpo, estimulando uma reação aos sintomas das doenças. As práticas meditativas são usadas como coadjuvantes no tratamento.”

– Trechos que citam o Reiki dentro da Matéria.

Estes são apenas pequenos trechos que citam o Reiki, a matéria completa tem diversas páginas. Se você se interessou pelo tema da meditação sugerimos a leitura do artigo integral na revista Bons Fluidos deste mês.

*as imagens utilizadas foram tiradas do artigo da Bons Fluidos.

Reiki e a Medicina

O Reiki é uma fonte de energia poderosa, com benefícios preciosos para quem a utiliza ou recebe. Hoje, é cada vez maior a consciência sobre os benefícios do uso das terapias holísticas, também conhecidas como terapias alternativas. O termo terapias alternativas, aliás, não é o mais indicado, apesar de bastante comum. Hoje utiliza-se o conceito de terapias complementares ou terapias integrativas, termos bem mais adequados considerando-se que seu uso deve ser complementar e não excludente.

O reiki por natureza sempre trabalha em harmonia com outros fatores externos que estejam atuando na pessoa, e isto inclui a medicina tradicional. É muito importante ressaltar que o reiki não substitui outros tratamentos convencionais, como a medicina ou a psicologia. Nenhum mestre de reiki está habilitado a dar diagnósticos, interferir em outros tratamentos ou prescrever remédios, salvo se tiver formação para tal. Seu trabalho é complementar, auxiliando na recuperação do equilíbrio vital natural do ser humano, que consequentemente irá atuar nos processos mentais, emocionais, espirituais e físicos do ser humano.

O reiki não tem qualquer contra-indicação e tem sido utilizado aliado à medicina tradicional com sucesso. Um exemplo do uso do reiki aliado à medicina é em casos de pacientes operados. O reiki costuma ter resultados significativos em pacientes em processos pós-operatório, acelerando sua recuperação e promovendo tranquilidade durante o processo. Nestes caso é recomendado que seja utilizado antes e após a cirurgia.

O Reiki também é um forte aliado para a manutenção de nosso equilíbrio emocional durante problemas físicos. Passar por um processo de doença, nosso ou de uma pessoa próxima, requer muito trabalho interno de aceitação e fé. Somos testados a manter nossa convicção intacta, aprender a ignorar os pessimistas, e confiar que é um processo necessário, mesmo que não esteja claro o porquê naquele momento.

Um momento em que é muito importante que a nossa tranquilidade seja preservada e que nosso coração permaneça aberto para não criar estados emocionais de tensão que somente agravarão a situação atual. O reiki torna-se então uma ferramenta poderosa de apoio pois seus benefícios são abrangentes, auxiliando no tratamento de sintomas físicos da mesma forma como ajuda a equilibrar estados emocionais de desequilíbrio, como a ansiedade, fobias e outros estados emocionais desarmônicos.

A medicina evolui constantemente e oferece ferramentas que não devem ser desconsideradas. Um terapeuta reiki não deve jamais desaconselhar o uso da medicina tradicional, e sim atuar junto, de forma a fornecer a energia e o equilíbrio necessários para que a pessoa volte ao seu estado de saúde e harmonia.

Reiki no Hospital Sírio Libanês

As Terapias Complementares (também conhecidas como alternativas), como o Reiki, a meditação, a acupuntura, entre outras – quando aliadas à medicina tradicional, somente trazem benefícios para os pacientes. Nos Estados Unidos, esta prática já é bem mais comum, com inclusive hospitais especializados, como o Centro de Medicina Integrativa da Universidade de Maryland,  mencionado já na Revista Veja de 09/2011.

No Brasil, temos já hospitais que implementaram núcleos ou projetos neste sentido. É um importante processo de conscientização da necessidade do uso de Terapias Complementares aliadas à medicina tradicional.

O Hospital Sírio-Libanês é um deles. Já em sua edição de Maio/Junho 2010, a revista informativa interna, chamada Hospital Sírio Libanês, teve como título de capa: “Buscando o equilíbrio. Saiba o que são cuidados integrativos“.  A revista enfoca o início do Núcleo de Cuidados Integrativos do Hospital Sírio-Libanês, coordenado inclusive por um mestre de reiki e que continua ativo (este mês foi promovida a segunda edição do curso Meditação para Alívio de Sintomas, coordenada pelo núcleo). Veja abaixo alguns trechos da matéria, que continua atual, e ao final um link para a revista completa.

[Dropcaps]Equilíbrio. Ele deve permear tudo o que fazemos em casa, no trabalho e nos nossos momentos de lazer. Por isso, a revista do Hospital Sírio-Libanês traz dicas valiosas de como cultivá-lo no nosso dia a dia. Logo na nossa matéria de capa você irá conhecer um pouco sobre os cuidados integrativos, ações focadas no bem-estar e na qualidade de vida que além de contribuírem para a minimização de sintomas como estresse, ansiedade, fadiga, dor e depressão, são mais uma forma de humanizar a assistência médica. Quem nos apresenta esse assunto é Plínio Cutait, conceituado mestre de Reiki, que coordenará um núcleo na Instituição voltado apenas para essa área.[/Dropcaps]

– Página 03 da Revista do Sírio Libanês

[Dropcaps]O Núcleo de Cuidados Integrativos do Hospital Sírio-Libanês nasce em consonância com o espírito humanístico sempre presente na Instituição. Seu propósito é contribuir para que o cuidar, gesto essencial e vocação original do HSL, se estenda a pacientes, familiares, cuidadores, voluntários, colaboradores e profissionais de saúde, da forma mais humana, natural e ampla possível, enriquecendo o interminável processo de educação de todos aqueles que participam da vida desse Hospital. A princípio, o serviço oferecerá práticas como Meditação, Acupuntura, técnicas corporais, relaxamento, respiração, Musicoterapia, Arteterapia e Reiki, ministradas e aplicadas por profissionais norteados por longa experiência e pelo rigor presente nesta Instituição.[/Dropcaps]

– Página 06 da Revista do Sírio Libanês

[Dropcaps] Os avanços da ciência médica no último século são incontestáveis. Da penicilina ao genoma, incontáveis conhecimentos sobre o corpo humano foram alcançados. Dispomos hoje de sofisticada tecnologia a serviço da medicina, fato maravilhoso que, ao mesmo tempo, se confronta com um grande desafio: humanizar o atendimento médico e buscar formas de tratar não só a doença, mas também a pessoa em sua completude. Como uma resposta a esse desafio, os Cuidados Integrativos vêm, cada vez mais, ganhando espaço em renomados hospitais do mundo todo, por ampliar o cuidado ao paciente e estendê-lo a familiares e cuidadores.
Focado no bem-estar e na qualidade de vida, eles contribuem ainda para a minimização de sintomas como estresse, ansiedade, fadiga, dor e depressão. Segundo Plínio Cutait, mestre de Reiki conceituado no mundo todo, estudioso sobre o assunto há mais de 20 anos, palestrante internacional e Coordenador do Núcleo de Cuidados Integrativos do Hospital Sírio-Libanês, importantes instituições de saúde como o Memorial Sloan Kettering Cancer Center de Nova York, o MD Anderson Cancer Center de Houston, o Dana-Farber Cancer Institute de Boston e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), entre outras, aos poucos se abrem para um repertório de cuidados que contempla a integralidade do ser humano, com o propósitode tratá-lo como um todo. “Essa é uma renovação do ato de cuidar, baseada em paradigmas que atravessam todos os tempos, porque são fundamentados no espírito humanístico mais genuíno: a integração entre corpo, mente e espírito.”…[/Dropcaps]

– Página 05 da Revista do Sírio Libanês

[Dropcaps]Um instrumental de Cuidados Integrativos inclui, por exemplo, práticas como a Meditação, a Acupuntura, técnicas de relaxamento e respiração, Musicoterapia, Arteterapia, Reiki, Tai Chi Chuan, Yoga, Lian Gong, Chi Kung etc. Aliadas ao tratamento médico convencional, essas práticas podem preencher um espaço que muitas vezes se encontra vazio ao longo do período em que o paciente está enfrentando a doença. De acordo com Plínio Cutait, cura e educação são inseparáveis. Nesse sentido, é de grande valia que o paciente não só receba passivamente os benefícios dessas práticas em forma de tratamento, mas que possa também aprendê-las e integrá-las em sua rotina, para o alívio de seus sintomas, melhoria de suas condições gerais e uma aproximação de suas próprias forças, muitas vezes escondidas em meio ao desconforto e ao sofrimento. A educação em autocuidado é o néctar dos Cuidados Integrativos e incentiva o paciente a se conhecer e participar ativamente de sua própria recuperação. Aprender a meditar, silenciar, respirar, relaxar, restaurar a própria energia e apaziguar a mente pode instrumentalizar o paciente para que ele atravesse um trecho difícil de sua vida, fortalecendo e ativando seus recursos pessoais. O mestre de Reiki destaca que os Cuidados Integrativos são indicados também aos familiares e cuidadores por duas razões: servem de apoio para estes indivíduos que acompanham o desafio de um ente querido e porque o bem-estar destes acompanhantes se reflete diretamente na recuperação do paciente. Embora seja difícil finalizar um assunto que ainda renderia várias páginas, Plínio Cutait conclui que os Cuidados Integrativos podem trazer inúmeros benefícios a todos. Não é necessário estar doente para desfrutá-los e, como em qualquer forma de medicina, serão mais eficazes quando usados de forma preventiva. [/Dropcaps]

– Página 06 da Revista do Sírio Libanês

Veja a Revista Completa:

Revista Sírio Libanês – Maio/Junho 2010