Sobre passados karmicos | Por Johan, da Fraternidade Branca universal

Novamente viemos aqui para tratar de assuntos relacionados ao Karma. Cada um possui em si uma rede que interconecta todos os seres. Essa chamada rede cósmica também liga todos vocês aos seus passados karmicos. Ou seja, o que é o karma? Karma é a somatização dos desajustes angustiosos e vividos no passado que ocasionaram alguma dor, lesão, sofrimento, ou negligência a auxílio a si ou a outrem por legítima intenção do agente em ferir, injuriar ou abster-se da sua responsabilidade para com o ser agredido.

Portanto, o Karma é um acúmulo de desajustes causados a si mesmo ou a outrem por livre e espontânea escolha e está intimamente ligado à sua conduta, seja você um ser encarnado ou não.

É prudente, no entanto, avaliar que um Karma pode ser apagado, ou quitado, mediante conduta contrária àquela que o originou, sendo esta conduta praticada por livre e espontânea escolha do agente (agressor), tendo este se sentido completamente consciente da sua escolha e sendo esta aplicada com o coração, ou seja, por livre e espontânea boa vontade, sem cobranças ou mais sofrimentos.

O que queremos dizer aqui é que todo aquele ser que se dispuser em retificar as faltas cometidas será capaz de fazê-lo, estando devidamente arrependido e disposto a mudar e a contribuir para que contexto semelhante jamais venha a se suceder. Aqui, portanto, trata-se de uma condição de aprendizado e retratação.

Então, pode-se supor que se em um passado remoto um indivíduo tenha, por ventura, cometido um assassinato, caberá aos Senhores do Karma conduzirem a situação de aprendizado que se instaurou para esse indivíduo, a fim de que ele possa se retratar pelo mal que praticou a si mesmo. Ele deverá passar por situação semelhante, porém de força contrária àquela que ocasionou. Como esse indivíduo deverá evitar novo assassínio, fatalmente necessitará ainda drenar as forças karmicas que se acumularam em seu arredor espiritual. Assim, apresentará sintomas previsíveis na região-alvo da ação que tirou-lhe a vida física. Dependendo do instrumento utilizado, as dores ou sensações de desconforto poderão ser maiores ou menores, bem como a lembrança do trauma sofrido estará gravada em sua memória espiritual e fatalmente poderá exercer sobre o indivíduo alguma influência em maior ou menor grau, dependendo da sensibilidade que esse indivíduo tiver e da abertura que ele der às lembranças em ebulição.

Cabe ressaltar que, quanto maior ou mais trágico o trauma, maiores e mais trágicos os desequilíbrios que ele virá a sofrer posteriormente. Caberá, ainda, aos Senhores do Karma, em conjunto com o indivíduo, melhor dosar a sequência de sequelas que o mesmo venha a sofrer, de acordo com as capacidades psíquicas e físicas de seu espírito e corpo físico, respectivamente.

Em se tratando de uma sequência muito extensa de assassínios, acumula-se o karma e, consequentemente, as energias a serem trabalhadas no envoltório físico e, inclusive, o desajuste mental que venha a ocasionar. Para tudo há um meio e um tempo de retificação. Caberá ao próprio indivíduo dispor de maior ou menor disposição para enfrentar os desafios que a sua própria conduta ocasionou para serem retificados em maior ou menor tempo, conforme o seu preparo se der.

Nada, portanto, é por acaso. Tudo tem uma finalidade e o aprendizado se dará de um jeito ou de outro. Sábios aqueles que aprendem mais rapidamente a serem bons e aprendem que os desatinos não compensam nem a curto, médio ou longo prazo. Quanto mais tempo se mantiver em um caminho de desequilíbrio e postergando o seu próprio aprendizado e elevação, mais intensas as forças cósmicas se aplicarão nesse indivíduo, forçando-o a se ajustar mais hora menos hora, sob pena desse indivíduo tornar-se um ser diminuto, tamanha a força cósmica que incidirá nele.

Se, pelo contrário, o indivíduo é ciente das suas responsabilidades, não foge a elas e, o mais importante, busca melhorar-se continuamente, resolvendo suas pendências, com prudência e sem atropelos, mas com cautela e bem querer, ele mais rapidamente se livrará dos laços que o obrigam a reencarnar para drenar karmas, e tornar-se-á livre das teias cósmicas que o prendem ao plano físico e sua consciência tornar-se-á liberta para conhecer as Leis universais aplicadas em outros orbes, bem como contribuir para que elas se façam presentes e vigentes em todo o cosmos.

Assim termina a primeira parte desde artigo, que trata das forças cósmicas que regem o universo e fazem aplicar as Leis. Futuramente, havendo o interesse, podemos abordar novos e variados assuntos referentes aos descompassos dos seres perante às Leis divinas, ou mesmo trazer curiosidades referentes à aplicação delas em outros orbes.

Por hora, cabe aplicá-las bem em seu próprio mundo. Pois se aqui elas forem bem aplicada e seguidas, então estarão um passo além para a evolução e maior participação junto à comunidade cósmica universal.

Autor: Johan, Guardião dos Registros Akáshicos
Local e Data: São Paulo, 29/08/2016
Canal: Fernando